Sejam bem vindos ao Blog da Profª Sueli

" "Carpe Diem" quer dizer "colha o dia". Colha o dia como se fosse um fruto maduro que amanhã estará podre. A vida não pode ser economizada para amanhã. Acontece sempre no presente."

Rubem Alves

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quarta-feira, 30 de julho de 2008

PARLAMENTO JOVEM PAULISTA 2008

Galera,

Estou postando todas as informações para a participação do Parlamento Jovem. Qualquer dúvida é só me procurar na escola ou postar suas dúvidas neste tópico.

CRONOGRAMA
Para Ensino Fundamental
01 a 12/setembro: entrega de projetos
01 a 10/outubro: seleção dos projetos
20/outubro: divulgação dos 94 deputados jovens
06 e 07/novembro: recepção e Sessão Plenária

Acessando o link abaixo vocês encontrarão o manual com as informações para participação:
http://www.al.sp.gov.br/web/parlam_jovem/2008/PJManual2008.pdf


Caso o projeto da nossa escola seja escolhido, este é o regimento que o jovem parlamentar deve seguir:

REGIMENTO INTERNO DO PARLAMENTO JOVEM


CAPÍTULO IDISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Artigo 1º - O Parlamento Jovem Paulista, instituído pela Resolução 798/99, alterada pela Resolução 827/02, tem sua sede na Capital do Estado e o recinto de seus trabalhos no Plenário “Juscelino Kubitscheck” da Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo.
Artigo 2º - O Parlamento Jovem Paulista é constituído por 94 deputados, eleitos dentre estudantes, em idade própria, da quinta à oitava séries do ensino fundamental e da primeira à terceira séries do ensino médio, alternadamente, dos estabelecimentos de ensino públicos e particulares do Estado de São Paulo.
CAPÍTULO II
DA INSTALAÇÃO

Artigo 3º - A Sessão Plenária do Parlamento Jovem Paulista iniciar-se-á às 9h, do dia 18 de novembro de 2005, sob a direção do Presidente da Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo que, juntamente com os 1º e 2º Secretários, dará posse aos Deputados Jovens eleitos, tomará o compromisso regimental e fará a eleição da Mesa.
Artigo 4º - O Presidente da Assembléia, após anunciar os componentes do Parlamento Jovem Paulista, convidará um dos Deputados Jovens para, de pé, na Tribuna, proferir o seguinte compromisso: “Prometo desempenhar fielmente o meu mandato, buscando promover o bem geral do Estado de São Paulo dentro das normas regimentais.” Em seguida, todos os demais deputados, de pé, declararão: “Nós também o prometemos”.
CAPÍTULO III
DOS ÓRGÃOS DO PARLAMENTO JOVEM PAULISTA
SEÇÃO IDA MESA

Artigo 5º- A Mesa diretora constitui-se num órgão do Parlamento Jovem Paulista, competindo-lhe dirigir os trabalhos.
Parágrafo Único - A Mesa é composta por um Presidente, Vice-Presidente, 1º e 2º Secretários, eleitos pelos Deputados Jovens.
Artigo 6º - A eleição dos membros da Mesa será conjunta para todos os cargos, mediante chapa previamente registrada, exigindo-se, em primeiro escrutínio, maioria absoluta de votos, em votação aberta.
Parágrafo Único - Não sendo obtida maioria absoluta, será eleita, em segundo escrutínio, por maioria simples, uma das duas chapas mais votadas no primeiro. Proclamada e empossada a Mesa, dar-se-á início à Sessão Plenária.
Artigo 7º - À Mesa do Parlamento Jovem Paulista compete coordenar, dirigir e fiscalizar o andamento dos trabalhos da Sessão Plenária.


SEÇÃO II
DO PRESIDENTE DO PARLAMENTO JOVEM

Artigo 8º - O Presidente é o representante do Parlamento Jovem Paulista quando houver que se enunciar coletivamente. É o regulador de seus trabalhos e o fiscal da sua ordem, tudo na conformidade deste Regimento.
Artigo 9º - São funções do Presidente do Parlamento Jovem:
I - presidir, abrir, suspender e encerrar a Sessão;
II - manter a ordem e fazer com que sejam respeitadas as regras estabelecidas;
III - conceder a palavra aos demais deputados;
IV - anunciar a “Ordem do Dia”;
V - anunciar o número de deputados presentes;
VI - organizar a discussão e votação dos projetos de lei;
VII - anunciar os resultados da votação;
VIII - zelar para que os deputados e deputadas possam agir com liberdade, dignidade, respeito e para que possam usar plenamente dos seus direitos como parlamentares.
§ 1º - Para tomar parte em qualquer discussão, o Presidente deixará a presidência e não a reassumirá enquanto se debater a matéria que se propôs a discutir.
§ 2º - O Presidente poderá, em qualquer momento, fazer ao Plenário comunicações de interesse geral.


SEÇÃO III
DO VICE-PRESIDENTE

Artigo 10 - Durante a Sessão Plenária, sempre que o Presidente precisar se ausentar, o Vice-Presidente o substituirá nas suas funções, cedendo-lhe o lugar logo que esteja presente.

SEÇÃO IV
DOS SECRETÁRIOS
Artigo 11 - São atribuições dos Secretários:
I - proceder à chamada dos deputados;
II - tomar nota dos deputados que pedem a palavra;
III - anotar o tempo que o orador ocupar a Tribuna;
IV - fiscalizar a redação da ata e proceder à sua leitura;
V - auxiliar o Presidente na direção dos trabalhos.
CAPÍTULO IV
DAS SESSÕES
SEÇÃO I DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Artigo 12 - Empossados e compromissados os Deputados Jovens, bem como, eleita e empossada a Mesa, terminam as atribuições formais do Presidente da Assembléia Legislativa de São Paulo no evento dando-se, ato contínuo, prosseguimento à Sessão Plenária com o início dos traba lhos legislativos do Parlamento Jovem.
Artigo 13 - Para a manutenção da ordem durante as Sessões do Parlamento Jovem Paulista, observar-se-ão as seguintes regras:
I - somente os deputados podem permanecer em Plenário durante a Sessão;
II - não serão permitidas conversas que perturbem os trabalhos;
III - ao fazer uso da palavra o deputado falará sempre de pé, na Tribuna. Caso precise e obtenha autorização do Presidente para falar da Bancada, deverá fazê-lo sempre de frente para a Mesa;
IV - o deputado que pretender falar, deve sempre pedir a palavra ao Presidente. Caso insista em falar sem que lhe seja concedida a palavra, o Presidente poderá adverti-lo, convidando-o a sentar-se;
V - todo deputado ao falar, deverá dirigir a palavra ao Presidente ou ao Parlamento Jovem de um modo geral;
VI - ao referir-se em discurso ao colega, o parlamentar deverá chamá-lo de “Deputado ............................” ;
VII - no início de cada votação o deputado deverá permanecer na sua cadeira.
Artigo 14 - Os Deputados Jovens contarão com o apoio técnico de integrantes da Secretaria Geral Parlamentar da Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo para orientação em relação aos procedimentos em Plenário, durante a Sessão.


SEÇÃO II
DA APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃODOS PROJETOS DE LEI

Artigo 15 - Na apresentação do projeto de lei pelo deputado, em Plenário, e durante a sua discussão, serão obedecidos os seguintes critérios:
I - Seguindo-se a ordem alfabética, por Partido Temático, serão lidos e discutidos todos os projetos de lei pertencentes ao mesmo bloco, qual seja:
a) Partido da Agricultura;
b) Partido da Cultura;
c) Partido da Defesa do Consumidor;
d) Partido dos Direitos Humanos;
e) Partido da Educação;
f) Partido do Emprego;
g) Partido dos Esportes;
h) Partido da Habitação;
i) Partido da Juventude;
j) Partido da Natureza;
k) Partido da Saúde;
l) Partido da Segurança Pública.
II - Na seqüência acima e pela ordem alfabética dos nomes dos deputados, o Presidente do Parlamento Jovem dará a palavra a cada parlamentar, considerados todos automaticamente inscritos, para que efetuem a leitura e apresentação de seus projetos de lei, chamando-os na seguinte forma:
“Com a palavra o deputado “...........”, pelo Partido “.........” para efetuar a leitura e apresentação do projeto de lei nº “.....”, de sua autoria.”
III - Nesse momento, o deputado usará a palavra exclusivamente para apresentar o seu projeto de lei, fazendo uma explanação do assunto ou a leitura do projeto no tempo de 3 minutos.
IV - Durante o pronunciamento de um deputado, outro poderá inscrever-se junto à Mesa, para discorrer contra a proposta, por um minuto. Será concedida a palavra somente ao primeiro inscrito.
V - Poderão os deputados apartear. Aparte é a interrupção do deputado que esteja usando a palavra, para fazer perguntas ou esclarecimentos.
O aparte não poderá ultrapassar um minuto e o deputa o só poderá apartear se o orador autorizar. Ao falar, deverá permanecer de pé, diante do microfone. Não serão permitidos apartes à palavra do Presidente.
VI - A palavra será concedida, ainda, aos deputados para esclarecimentos sobre a ordem dos trabalhos.
VII - A Mesa dará prioridade ao deputado que ainda não haja feito uso da palavra.

SEÇÃO III
DAS VOTAÇÕES
Artigo 16 - Após a apresentação e discussão de todos os projetos de cada Partido Temático, passar-se-á à votação conjunta das proposições deste partido.
Artigo 17- Todo deputado jovem tem direito a voto, exceto o Presidente, que somente votará nos casos de empate.
Parágrafo único - Nenhum deputado presente poderá deixar de votar.
Artigo 18 - As deliberações serão abertas e nominais, tomadas por maioria de votos, presente a maioria absoluta dos membros do Parlamento Jovem Paulista.
Artigo 19 - A votação será feita por sistema eletrônico, com a divulgação do nome de cada deputado no painel, em ordem alfabética, obedecidas as seguintes instruções:
I - O Presidente, após informar as matérias objeto da votação, fará soar sinal, alertando que se procederá à votação.
II - A votação nominal será feita pelo painel eletrônico. O deputado votará SIM ou NÃO, ou registrará Abstenção. A abstenção será computada para efeito de quórum.
III - O painel eletrônico ficará aberto por três minutos. Em seguida, o Presidente do Parlamento Jovem:
a) indagará se algum deputado não conseguiu registrar o seu voto no painel;
b) solicitará que os que não conseguiram registrar o voto no painel façam-no pelos microfones de aparte;
c) perguntará se algum deputado vai querer mudar o seu voto.
IV - Havendo quórum para deliberação, o Presidente do Parlamento Jovem anunciará o resultado da votação. Caso contrário, declarará o adiamento da votação para o final dos trabalhos.
CAPÍTULO V
DISPOSIÇÕES FINAIS
Artigo 20 - Os casos omissos serão resolvidos pela Mesa.

domingo, 27 de julho de 2008

Fim das Férias!!

Estou ensaiando o que postar nesta noite de despedida das férias escolares. Mas vamos lá... terminar este domingo com uma crônica para alimentar a alma.


Arroz-doce

Como o sabor de uma receita, de um doce preferido, mexe com a gente

Walcyr Carrasco




Certos sabores ficam guardados em um canto em que a lembrança se mistura com a emoção. Eu nunca vou me esquecer do arroz-doce com canela de minha mãe. Simplesmente, arroz cozido no leite, polvilhado com canela em pó. Não era doce de festa. Mamãe tinha um bazarzinho no interior e pouco tempo para a cozinha. Empregada, nem pensar, naqueles tempos difíceis. Morávamos em uma casa atrás da loja, e a porta da cozinha dava justamente para o balcão. Ela botava a panela no fogo e ficava com um olho na receita e outro na loja. Às vezes chegava uma freguesa, desatava a conversar. Que lugar melhor para saber as novidades do bairro, quem vai se casar ou quem se separou, do que o balcão de um bazar de cidade pequena? O leite fervia, derramava. Muitas vezes, depois do jantar, vinha o arroz-doce passado do ponto, com um gostinho de açúcar queimado. Meu pai se divertia.

– Esqueceu no fogo?

Eu gostava assim mesmo. Repetia.

O pudim de minha avó paterna também está entre minhas recordações prediletas. É uma receita antiga, espanhola. Pudim de leite com queijo parmesão assado em banho-maria. Vovó era mestra na cozinha. Orgulhava-se. Quando vinha nos visitar, mamãe avisava.

– Não se esqueça de pedir o pudim.

E não? Era a primeira coisa que eu falava.

– Vovó, faz pudim?

Feliz pelo reconhecimento, ela voava para a cozinha.
Muitos anos depois, o pudim seria o tema de um ato de generosidade de minha mãe. Eu já era adulto. Morava fora de casa. Vovó velhinha. Fui visitar a família. Cumpri o ritual. Pedi o pudim.


Vovó foi para a cozinha. Passou horas. Mais tarde, confessou, desanimada:
– Desandou.

Olhou para as mãos, triste, sentindo que já não eram as mesmas.

Dali a algum tempo, mamãe apareceu orgulhosa com um pudim, ainda quentinho.

– Mas não tinha desandado? – estranhei.

– A culpa foi minha, que tirei antes do forno. Botei para assar mais um pouco e ficou bom! – explicou ela.

Vovó estranhou. Mas sorriu.
Mais tarde, quando estávamos sozinhos, mamãe confessou.

– Fiz outro escondido, para ela não ficar triste.
Já começando a adoecer, vovó precisava daquela pequena vitória.

Nunca mais pedi o pudim. Muito tempo depois, consegui achar a receita, idêntica, em um antigo livro de cozinha. Também não tive coragem de fazer, pois, só de pensar nele, me lembro desse dia, do desencanto de vovó, de seu sorriso e do gesto de mamãe. Sinto uma estranha emoção.

E ovos fritos, com a gema mole? Quem não gosta? Quem não sente saudade, depois que o colesterol começa a subir? Quando como ovos fritos, sempre me lembro da infância. Para muitos amigos é assim. Pratos simples remetem a sensações do dia-a-dia, quando a família toda se sentava em torno da mesa. O jantar era, simplesmente, o momento de estarmos juntos. Uma amiga lembra-se com emoção das festinhas de aniversário. Cada ano, a mãe escolhia uma cor. Uma vez rosa, outra azul, verde... Bolo, docinhos, vestido, tudo do mesmo tom! Balas de coco em cascata. Quem não tem as balas de coco guardadas na memória? Já vi senhores comportados atirar-se sobre bandejas de docinhos de brigadeiro. Quem sabe, revivendo a alegria dos tempos de infância!

É fato. A lasanha ao forno, o frango assado, o prato feito do jeitinho que só a mãe sabe, isso tudo é inesquecível! Com a passagem dos anos, a vida muda. A gente se distancia. Ou as pessoas se vão para sempre. Ou, então, ela já se foi. O sabor de uma receita, de um doce preferido, mexe com a gente. Dia das Mães. É uma excelente data para eu fazer uma panela de arroz-doce. E trazer de volta a sensação dos abraços, dos gestos de carinho, e de tudo que eu nunca perdi, porque continua vivo dentro de mim.



Fonte: http://veja.abril.com.br/vejasp/140503/cronica.html > acesso em: 27/07/2008.



Agora vou dormir, pois amanhã começa a saga... acordar as 05h30, todos os dia.

quarta-feira, 23 de julho de 2008

Curiosidades sobre o casamento...


Quem inventou o vestido de noiva?



As uniões e casamentos acontecem desde que o mundo é mundo e existem relatos bíblicos sobre essas cerimônias e seus rituais, em que a noiva sempre vestiu algo especial. Mas o casamento como instituição de direito, com garantias de lei, celebrado diante de testemunhas e na presença de juízes, nasceu provavelmente na antiga Roma. Já o vestido de noiva como o entendemos hoje, branco, com véu e grinalda, tem história muito mais recente.


A história do vestido está ligada à própria origem do casamento, que surgiu com o objetivo de legalizar uma unidade familiar, seja para a legitimação dos filhos e da herança, o estabelecimento de alianças entre famílias e clãs ou a reunião e troca de bens e riquezas. Por isso, esqueça a visão romântica. Vale lembrar que em alguns povos o casamento era um ato mais comercial que de amor. Durante muito tempo, e por sua importância socioeconômica, foi considerado impróprio deixar os corações falarem mais alto.


A cerimônia do noivado também era frequentemente celebrada com uma solenidade comparável à do casamento e o contrato especificava detalhadamente os deveres e responsabilidades das partes. Em muitas culturas era firmado não entre os noivos, mas entre os pais, que respondiam por seus filhos ainda pequenos ou nem mesmo nascidos. Esse costume perdura ainda hoje entre alguns povos, como acontece na Índia. Já o vestido de noiva tem uma história bem recente.

De início, as cores eram variadas, contanto que os vestidos fossem suntuosos, luxuosos. Até porque o casamento era visto como um arranjo comercial e o vestido da noiva servia justamente para mostrar à sociedade que as famílias tinham posses. "Os vestidos podiam ser de qualquer cor, inclusive muito se usou vermelho em épocas mais remotas, como na Idade Média (entre 476 d.C. e 1453 d.C.) e em culturas diferentes, como no Japão, Índia e China", conta Míriam Costa Manso, professora do curso de Design de Moda da UFG (Universidade Federal de Goiás). A discrição nem sempre foi sinônimo de bom gosto na moda, tanto que a noiva romana, por exemplo, podia usar um véu vermelho escuro, quase em tom de vinho, sobre uma túnica amarela cor de açafrão. Na Grécia antiga, as mulheres usavam cores escuras, inclusive estampados.

Já o preto predominou na alta Renascença (século XVI), entrando no período barroco (século XVII), diz Míriam, que ensina história da moda. Foi a época em que a Espanha ganhou primazia nos costumes europeus, e a cor mais propícia para se apresentar em uma sociedade extremamente religiosa, inclusive para as noivas, era o preto. Esqueça o bom e velho preto básico, pois as vestimentas eram pesadas e luxuosas.

Sobre a origem do vestido branco, não há consenso. Registros indicam que a rainha Mary Stuart, da Escócia, foi pioneira e aderiu ao branco no século XVI. Uma das explicações para a escolha foi que Mary Stuart fez uma homenagem à família Guise, de sua mãe, que tinha a cor branca no brasão.

Outro relato é sobre o casamento da rainha Maria de Médici, da França, no século XVII. Natural da Itália, Maria usou uma vestimenta branca, com detalhes dourados e com decote quadrado, causando rebuliço na corte francesa. Diz-se que, apesar de ser de tradição católica, ela se rebelou contra a estética religiosa que indicava o uso de cores escuras, geralmente preto, e vestidos fechados até o pescoço. Michelangelo atribuiu o branco do vestido de Maria de Médici à pureza da moça, que tinha apenas 14 anos.

Mas o amor romântico faz com que muitos atribuam a origem do vestido de noiva branco à rainha Vitória, da Inglaterra, no século XIX. Isso porque ela foi uma das primeiras nobres a se casar por amor e em um esplendoroso traje, com vestido e véu brancos e sem coroa, o que também foi inédito.

Por ser uma rainha, foi ela quem pediu o marido, o príncipe Albert, em casamento. Depois que o marido morreu, a rainha Vitória só usou preto, por isso se associa a época vitoriana a essa cor, conta Míriam.



terça-feira, 22 de julho de 2008

Evolução Tecnológica... assim caminha a humanidade!

Esta postagem é em homenagem aos meus queridos alunos Coca e Leite (não são bebidas não - são alunos de verdade). Qualquer semelhança com as tirinhas é mera coincidência.

Bjs queridos,





segunda-feira, 21 de julho de 2008

Eleições 2008

Em 2008, os eleitores brasileiros voltarão às urnas. Eles vão escolher os representantes que administrarão pelos quatro anos seguintes a esfera pública mais ligada à vida cotidiana do cidadão: a cidade. Serão eleitos prefeitos, vice-prefeitos e vereadores de todos os municípios do país. Eles tomam decisões acerca de temas importantes como iluminação e conservação das ruas, coleta de lixo, educação básica e saúde. Confira a seguir, as principais informações sobre o pleito.


1. Quais e quantos cargos estarão em disputa nas eleições de 2008?
Serão 5.564 postos de prefeito e igual número de vice-prefeitos, relativos a todos os municípios brasileiros. Já o número de vereadores é incerto. Se for mantida a resolução em vigor do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), estarão em jogo 51.748 postos nas câmaras municipais. Porém, até o início oficial processo eleitoral, em 30 de junho, essa cifra poderá ser alterada. Há, por exemplo, uma proposta de emenda constitucional em tramitação na Câmara dos Deputados que propõe a elevação do número de parlamentares municipais para cerca de 57.000 - outra ainda sugere quase 60.000. Se aprovada a proposta, os gastos públicos, é claro, subirão. Por fim, no pleito de 2008, não haverá disputa para deputados estaduais e federais, senadores, governadores e presidente da República - o que ocorrerá em 2010.


2. Quais as datas das votações?
O primeiro turno será realizado no dia 5 de outubro. Quando for necessário, as cidades farão a votação suplementar - ou seja, o segundo turno - no dia 26 de outubro. Vale lembrar que a segunda votação só vale para a escolha do chefe do poder Executivo - no caso, o prefeito.

3. O segundo turno pode ocorrer em todas as cidades brasileiras?
Não. Ele só será realizado nos municípios com mais de 200.000 eleitores, caso nenhum candidato a prefeito consiga a maioria absoluta dos votos no primeiro turno. Obedecendo o censo do TSE, atualmente 77 cidades, em 24 estados, estariam aptas a realizar o segundo turno. Nenhum município de Roraima e Tocantins deverá realizar a votação suplementar, pois não há cidades com mais de 200.000 habitantes nesses estados. Em 2004, foi realizado segundo turno em 44 das 68 cidades então aptas a realizá-lo. Vale lembrar que, no Distrito Federal, não haverá eleições, pois não há prefeitura

4. Qual o custo das eleições?
Segundo estimativas do TSE, deverão ser gastos cerca de 600 milhões de reais. Esse valor inclui investimentos em equipamentos, transporte de urnas para as sessões, impressão de cadastro de eleitores e relatórios de votação, além de alimentação para os profissionais da Justiça Eleitoral e para os eleitores convocados para trabalhar nas eleições. Não entram nessa conta salários dos funcionários de carreira da Justiça Eleitoral e a manutenção da máquina da instituição, que já têm um orçamento anual determinado.

5. Haverá novidades no método de votação?
Em larga escala, não: será mantida a já conhecida urna eletrônica, em que o eleitor digita o número de seu candidato ou da legenda de sua preferência e confirma o voto. Porém, em pequena escala, será testado um método piloto de identificação datiloscópica e também fotográfica. Na prática, ao invés de apenas apresentar seu título e votar, o eleitor terá de fornecer sua impressão digital a um equipamento eletrônico de coleta - o dado será confrontado com o cadastro da Justiça Eleitoral. Além disso, os mesários da sessão terão à disposição uma foto do eleitor, juntamente com o cadastro eleitoral. O objetivo é evitar fraudes.

6. Onde ocorrerá a identificação datiloscópica e fotográfica do eleitor?
Cerca de 25.000 urnas com a tecnologia realizarão o teste. Elas serão utilizadas, experimentalmente, nos municípios de São João Batista (SC), Fátima do Sul (MS) e Colorado do Oeste (RO). Segundo o TSE, caso o teste seja bem-sucedido, deverá ser implantado em todo o país no prazo de dez anos.

7. Será possível imprimir o voto?
Não. Há um projeto que tramita no Congresso Nacional propondo que os eleitores deixem o local de votação carregando um comprovante que mostre as suas escolhas. Porém, o TSE já se pronunciou contra o projeto: o Tribunal alega que a prática seria um retrocesso, colocando um sistema "moderno" (a urna eletrônica) sob controle de um sistema "ultrapassado" (o voto impresso). Além disso, objeta o TSE, a impressão do voto abriria brechas para fraudes e a intimidação de eleitores, que teriam seus votos revelados.

8. Quantos eleitores poderão votar em todo o Brasil?
Até maio de 2008, será possível requerer o título para votar. Por isso, o número ainda sofrerá alterações. O levantamento mais recente do TSE, divulgado em setembro de 2007, mostrava que estavam aptos a votar 126.498.921 brasileiros. A título de curiosidade, vale ressaltar que, dos cem maiores colégios eleitorais, 29 estão no estado de São Paulo. A capital paulista, aliás, é o maior deles, com 8.038.625 eleitores inscritos, seguida do Rio (4.510.902), Belo Horizonte (1.733.878) e Salvador (1.697.294). A única capital que não figurava entre os cem maiores colégios era Palmas (TO), com 120.815 eleitores.

9. Os brasileiros que estãono exterior poderão votar?
Não. Há 90.696 brasileiros vivendo em outros países aptos a votar nas eleições de 2008, de acordo com o TSE. Eles não poderão participar do pleito municipal, mas apenas da escolha do presidente da República.

10. As eleições de 2008 podem influenciar o resultado do pleito de 2010?
É cedo para saber. Tradicionalmente, porém, os partidos políticos se esforçam em conquistar o maior número de administrações do país e também as cidades mais importantes, de olho no eleitorado da eleição seguinte - no caso, as eleições presidenciais de 2010.

Fonte: http://veja.abril.com.br/idade/exclusivo/perguntas_respostas/eleicoes_2008/index.shtml > acesso em 21-07-2008

domingo, 20 de julho de 2008

Movimento Estudantil

Movimento estudantil
O foco da resistência ao regime militar no Brasil
Renato Cancian*
Estudantes enfrentam a polícia no Rio de Janeiro em 1968


Nas décadas de 60 e 70, o movimento estudantil universitário brasileiro se transformou num importante foco de mobilização social. Sua força adveio da capacidade de mobilizar expressivos contingentes de estudantes para participarem ativamente da vida política do país.

Dispondo de inúmeras organizações representativas de âmbito universitário (os DCEs: diretórios centrais estudantis), estadual (as UEEs: uniões estaduais dos estudantes) e nacional (representada pela UNE: União Nacional dos Estudantes), o movimento estudantil, com suas reivindicações, protestos e manifestações, influenciou significativamente os rumos da política nacional.


A expansão das universidades
Para entender como o movimento estudantil universitário tornou-se um importante fator político devemos, primeiramente, considerar algumas mudanças que afetaram o sistema de ensino superior público do país. No final da década de 50, ele começou a crescer, com a criação de inúmeras faculdades e universidades. Num país em desenvolvimento, o acesso ao ensino superior passou a ser condição fundamental para acelerar o processo de modernização, ao mesmo tempo que abria novos caminhos para a mobilidade e ascensão social.

Sua expansão resultou num aumento progressivo da oferta de vagas, que foram preenchidas por jovens provenientes, sobretudo, dos estratos médios da sociedade. As matrículas cresceram a uma taxa média de 12,5 % ao ano. Para traçar um panorama do aumento das vagas, basta constatar que, em 1945, a universidade brasileira contava com 27.253 estudantes, total que saltou para 107.299 no ano de 1962. Em 1968, o número de universitários dobrou, chegando a 214 mil.


Ideologia e política
O aumento do número de estudantes coincidiu com o crescimento e consolidação de novas correntes políticas no meio universitário, que passaram a liderá-lo através do controle dos principais cargos nas mais importantes organizações estudantis. As novas correntes políticas se tornaram hegemônicas e defendiam ideologias ligadas à esquerda marxista (ou seja, um projeto socialista de transformação da ordem social).

Essas correntes esquerdistas foram bem sucedidas ao canalizarem a crescente insatisfação da massa jovem diante das deficiências e problemas do sistema de ensino superior. Desse modo, a década de 60 presenciou as primeiras grandes mobilizações em defesa de reivindicações de caráter educacional. Na primeira metade dos anos 60, a chamada "Reforma da Universidade" consistiu na mais importante luta do movimento estudantil.


Golpe de 1964
O golpe militar repercutiu significativamente no movimento estudantil. A influência das correntes políticas de esquerda levou as autoridades militares a reprimirem as lideranças estudantis e desarticularem as principais organizações representativas. Primeiramente a UNE foi posta na ilegalidade, depois as UEEs e os DCEs. Foram criadas novas organizações e novos procedimentos foram adotados para seleção de seus representantes.

As constantes tentativas das lideranças estudantis de retomarem o controle das organizações foi o principal fator a desencadear novas ondas de repressão política. Desse modo, reivindicações educacionais e manifestações de protesto político contra o governo militar foram as principais bandeiras de luta do movimento na segunda metade da década de 60. O ápice da radicalização dos grupos estudantis ocorreu em 1968, ano marcado por grandes manifestações de rua contra a ditadura militar.


O auge da repressão
O que parecia ser uma breve intervenção militar na política acabou se
transformando numa ditadura que reprimiu violentamente grupos e movimentos de oposição. De 1969 a 1973, a coerção política atingiu o seu ápice. Neste período, o movimento estudantil foi completamente desarticulado. A maior parte dos militantes e líderes estudantis ingressou em organizações de luta armada para tentar derrubar o governo.

Em 1973, os militares derrotaram todas as organizações que pegaram em armas. Somente em 1974 começaram a surgir os primeiros sinais da recuperação do movimento estudantil. A nova geração de estudantes, que militaram e lideraram as frentes universitárias da década de 70, teve pela frente o árduo trabalho de reconstruir as organizações estudantis.


A retomada
O período em que o movimento estudantil voltou a ter força coincidiu com uma mudança importante nos rumos da política nacional. Após a escolha do general Ernesto Geisel para a Presidência da República teve início a implementação do projeto de liberalização política, que previa a redemocratização do país.

Foi um processo lento e gradual, que durou até o final dos governos militares. É importante ressaltar que, neste período, a volta do movimento estudantil não desencadeou ondas de repressão política como as que foram presenciadas no final da década de 60 e início da década de 70. A ditadura já não contava com apoio popular e até mesmo as elites começaram a dirigir duras críticas contra o governo militar. A luta contra a ditadura foi travada com a bandeira das liberdades democráticas.

O ápice da retomada se deu em 1977, ano marcado pela saída dos estudantes para as ruas. Grandes manifestações de protesto e passeatas públicas mobilizaram os estudantes em defesa da democracia. As reivindicações de caráter educacional não obtiveram grande destaque. Foram as reivindicações de caráter político (defesa das liberdades democráticas, fim das prisões e torturas e anistia ampla, geral e irrestrita) que se tornaram a grande força motivacional a mobilizar os estudantes. Passo a passo, as principais organizações estudantis foram reconstruídas. Primeiramente surgiram os DCEs-livres, em seguida as UEEs e, finalmente, em 1979, a UNE foi refundada.


Declínio e os "caras-pintadas"
Ironicamente, no final da década de 70, apesar das principais organizações estarem em pleno funcionamento, o movimento estudantil universitário havia perdido sua força e prestígio político. Desde o final da ditadura militar, a importância do movimento estudantil tem declinado significativamente. Em 1992, o amplo movimento social de oposição ao presidente Fernando Collor de Mello fez ressurgir o movimento estudantil, mas apenas por um breve período.

quarta-feira, 16 de julho de 2008

1808 - Viagem que virou jogo de tabuleiro


Viagem que virou jogo de tabuleiro
Aprenda brincando sobre a vinda da família real portuguesa para o Brasil

Em 2008, faz 200 anos que a família real portuguesa chegou ao Brasil. No dia 7 de março de 1808, D. João VI e sua corte atracaram no Rio de Janeiro, escapando, assim, do imperador Napoleão Bonaparte, que, poucos meses antes, havia invadido Portugal.

Quem quiser entender melhor por que a corte portuguesa trocou sua terra natal pelo Brasil, agora pode fazer isso brincando. Para tanto, basta acessar a página virtual da Multirio (Empresa Municipal de Multimeios).

Lá você encontra o jogo de tabuleiro 1808 – Uma aventura real, que não deixa nada a dever a qualquer brinquedo desse tipo à venda no comércio. Isso porque ele é todo colorido, apresenta muitas peças, cartas, desafios e ainda trata de um tema muito interessante.

Ou você não acha curioso saber que, há 200 anos, toda uma corte cruzou o oceano para chegar ao nosso país? Sendo assim, meninos e meninas, aqui fica a dica: acessem já!


Mara Figueira

Ciência Hoje das Crianças - 15/04/2008

segunda-feira, 14 de julho de 2008

Dicas para curtir as férias

É galera sei que estou um pouco sumida, mas afinal... FÉRIAS são FÉRIAS, significa um pouco de descanso, inclusive das postagens diárias. Mas como sinto saudades do universo online, estou deixando algumas dicas "Baratinhas e culturais" para curtir bem estas férias.

Escolha um dos passeios e divirta-se.


Mês de julho significa férias, mas programar viagens e passeios com as crianças, a baixo custo, nem sempre é fácil. Por esse motivo, a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), que passa por 22 municípios da Grande São Paulo, torna-se uma opção para organizar visitas a museus, memoriais, parques e outros pontos turísticos.
Uma das grandes vantagens é que essa opção não traz piora no trânsito, nem representa mais poluição para o meio ambiente. Há também a possibilidade de transferência gratuita para o Metrô, o que amplia ainda mais a mobilidade. Com o Bilhete Lazer – BLA, o valor é de R$ 2 por viagem durante os finais de semana, nos trens da CPTM e do Metrô. O bilhete é vendido por lote de dez viagens. É uma oportunidade também para levar a família toda.
Veja dicas e sugestões de passeios culturais em parques e outros locais interessantes a seguir. Monte o seu roteiro cultural

ESTAÇÃO DA LUZ
Museu da Língua Portuguesa - Com concepção arrojada, o museu leva o visitante a uma viagem sensorial e subjetiva que abrange filmes, audição de leituras e diversos módulos interativos. Atualmente, a programação conta com a exposição interativa O Japão Daqui, que presta homenagem ao centenário da imigração japonesa ao Brasil. O usuário da CPTM leva grande vantagem ao visitá-lo, já que o espaço fica dentro da própria Estação da Luz.
Estação da Luz – Praça da Luz, s/nºTel. (11) 3326-0775Horário de funcionamento: de terça-feira a domingo, das 10 às 18 horasIngressos: R$ 4 e meia-entrada. Grátis aos sábados.

Pinacoteca - O museu de artes plásticas mais antigo da cidade fica em frente à Estação da Luz e abriga 1,2 mil obras em exposição permanente. Com a nova estrutura, transformou-se num dos melhores locais para grandes exposições nacionais e internacionais da capital paulista. Sua coleçãoinclui ainda preciosidades do modernismo e da arte brasileira. No núcleo dedicado a São Paulo, por exemplo, podem ser vistos trabalhos de Cândido Portinari, Anita Malfatti, Victor Brecheret, Tarsila do Amaral, Di Cavalcanti, Benedito Calixto, Almeida Júnior, Francisco Reboloe Arcângelo Ianelli, entre outros.
Praça da Luz, 2 – LuzTel. (11) 3229-9844 - Horário de funcionamento: de terça-feira a domingo, das 10 às 17h30Ingressos: R$ 4 e meia-entrada. Grátis aos sábados.

Museu de Arte Sacra - Localizado no Mosteiro da Luz, pertinho da Estação da Luz (basta atravessar a Avenida Tiradentes). Considerado um dos mais importantes monumentos arquitetônicos coloniais paulistas, mantém precioso acervo com mais de 4 mil obras de arte religiosa, como oratórios, objetos litúrgicos e livros raros escritos entre os séculos 16 e 20.
Avenida Tiradentes, 676 – Luz - Tels. (11) 3326-1373 e 3326-5393Horário de funcionamento: de terça-feira a domingo, das 11 às 19 horasIngressos: R$ 4 e meia-entrada. Grátis para maiores de 65 anos e menores de sete.


ESTAÇÃO BRÁS
Memorial do Imigrante - Vizinho à Estação Bresser do Metrô, tem acesso pelo Brás. Foi criado em 1998, a fim de reunir, preservar, pesquisar, documentar e divulgar a história da imigração e a memória dos imigrantes que vieram para o Estado de São Paulo. No momento, está em cartaz a exposição O Papel do Estado na Imigração Japonesa, em comemoração ao centenário da imigração.
Rua Visconde de Parnaíba, 1.316 – MoocaTel. (11) 2692-1866 - Horário de funcionamento: de terça-feira a domingo, das 10 às 17 horasIngressos: R$ 4 e meia-entrada.Grátis para maiores de 60 anos e menores de sete.

ESTAÇÃO BARRA FUNDA
Memorial da América Latina - Localizado ao lado da Estação Barra Funda, o espaço foi concebido pelo arquiteto Oscar Niemeyer.
Avenida Auro Soares de Moura Andrade, 664 – Barra Funda.Tel. (11) 3823-4600 - Horário de funcionamento: de terça a sexta-feira, das 9 às 20 horas, e sábado e domingo, das 9 às 18 horas - Entrada franca.

ESTAÇÃO CIDADE JARDIM
Museu da Casa Brasileira - A duas quadras da Estação Cidade Jardim, o museu exibe no seu acervo mobiliário, cristais, porcelanas e objetos que remontam ao século 16. Há também um banco de dados e documentação sobre a arquitetura e design brasileiros.
Avenida Brigadeiro Faria Lima, 2.705 – Jardim Paulistano. Tel. (11) 3032-3727Horário de funcionamento: de terça-feira a domingo, das 10 às 18 horasIngressos: R$ 4 e meia-entrada. Grátis aos domingos e para crianças menores de 10 anos.
ESTAÇÃO JÚLIO PRESTES
Sala São Paulo - Fica anexa à Estação Júlio Prestes e próxima à Estação da Luz. Com capacidade para 1.509 pessoas, espaço é destinado para apresentações de orquestras sinfônicas e de câmara. Foi construída dentro dos mais modernos padrões internacionais, equiparando-se às melhoressalas de concertos do mundo. O local abriga a sede da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (Osesp).
Praça Júlio Prestes, s/nºTel. (11) 3337-5414 - Horário de funcionamento: de segunda a sexta-feira, das 10 às 18 horas, ou até o início do concerto. Aos sábados, das 10 às 16h30. Aos domingos, em dias de espetáculosIngressos: variam de acordo com a apresentação.

quarta-feira, 9 de julho de 2008

Revolução de 32

Video exibido em 2007.

Quinze coisas que você não sabia sobre a Revolução de 1932

SÃO PAULO - Nesta quarta-feira, a Revolução de 32 completa 76 anos. Veja 15 coisas que você não sabia sobre esse movimento constitucionalista. Veja também as fotos .

1 - As duas principais avenidas que ligam a cidade São Paulo de norte a sul - Nove de Julho e 23 de Maio, têm seus nomes vinculados a datas do movimento constitucionalista. No dia 23 de maio, foram mortos os jovens Martins, Miragaia, Drausio e Camargo (cujos sobrenomes formam a sigla MMDC).
2- O primeiro jogo de handebol oficial no país foi realizado no Clube Germânia - atual Clube Pinheiros. A partida foi organizada pela colônia alemã, com objetivo de recolher fundos para as vítimas dos combates, em agosto de 1932.
3- As transmissões mais importantes das rádios paulistas - Recorde e Cruzeiro do Sul - em 1932 foram feitas entre 2h e 4h da madrugada. Neste horário, as ondas alcançavam maior distância e permitiam que os adeptos do Movimento Constitucionalista em outros estados pudessem ouvi-las.
4- Todos os atletas paulistas que participaram das Olimpíadas de Los Angeles, em 1932, se alistaram para lutar na Força Constitucionalista ao retornarem ao Brasil. A exceção foi a jovem nadadora Maria Lenke, que tinha apenas 17 anos de idade. Ela foi a primeira mulher sul-americana a disputar uma Olimpíada.
5- A atual bandeira paulista foi usada pela primeira vez como símbolo do estado de São Paulo em 25 de janeiro de 1932, durante a primeira grande manifestação de rua paulista contra a ditadura de Getúlio Vargas. A bandeira havia sido criada para ser símbolo do país após a Proclamação da República, em 1989, mas acabou preterida. Ela começou a ser hasteada na área bancária do centro de São Paulo e também servia para identificar as sacas de café produzido no estado. A bandeira não tinha, porém, a mesma configuração. Como era feita em casa, o número de listras variava. São treze listras variando entre branco e preto. Durante o Estado Novo, Vargas proibiu o uso de símbolos pelos estados e a bandeira paulista chegou a ser queimada.
6 - Criada para arrecadar dinheiro para compra de armas nos Estados Unidos, a campanha "Ouro para o Bem de São Paulo" foi um sucesso. A aquisição de armas, porém, não foi viabilizada. Para usar o dinheiro e impedir que ele fosse confiscado pelo governo Vargas, ele foi doado para término da construção da Santa Casa. Mesmo assim, sobrou dinheiro. Ele foi usado para construir o prédio "Ouro para o Bem de São Paulo, Largo da Misericórdia. Sua fachada tem a forma da bandeira paulista, em alto e baixo relevo. A intenção era que o prédio, alugado, ajudasse a prover recursos para a Santa Casa.
7 - O mais jovem soldado morto em combate na Revolução de 32 tinha apenas 9 anos e meio de idade: o escoteiro Aldo Chioratto, foi morto durante bombardeio aéreo em Campinas.
8 - Santos Dumont estava na Praia das Pitangueiras, em Santos, quando viu um ataque de um avião paulista a um navio da Marinha que estava bloqueando o acesso ao Porto de Santos. O avião explodiu no ar e mergulhou em frente à praia. Santos Dumont, que já vivia um período depressivo, retornou à pensão, tirou a gravata e se enforcou.
9 - Todas as colônias estrangeiras estabelecidas em São Paulo colaboraram com o Movimento Constitucionalista, inclusive a japonesa. Soldados nisseis engrossaram as tropas paulistas. Entre as doações estavam um saco de arroz e um de banana doados por agricultores japoneses do oeste paulista.
10 - A viúva de Rui Barbosa, Maria Augusta Viana Bandeira, que morava no Rio de Janeiro, encaminhou a aliança de casamento para a campanha "Ouro para o bem de São Paulo". Ao ser criticada, ela afirmou que se o marido estivesse vivo, concordaria.
11- A marchinha "O teu cabelo não nega", de Lamartine Babo, foi o grande sucesso do carnaval de 1932. Nela, o compositor ironiza a nomeação de interventores: "Mulata, mulatinha, meu amor. Fui nomeado teu tenente interventor".
12 - As tropas combatentes das frentes paulista e mineira pararam para cantar juntas a música "A voz do violão", sucesso na voz de Francisco Alves. Um soldado paulista, único a ter um violão, iniciou alguns acordes. Do outro lado do 'front', outro soldado gritou: "Ô paulista, toca aquela do violão". E as duas tropas rivais soltaram a voz - afinal, eram todos brasileiros.
13 - Embora a revolução tenha acontecido em São Paulo, havia aliados por todo o país, entre eles Rio de Janeiro, Pará, Amazonas, Minas Gerais e Rio Grande do Sul. A cidade gaúcha de Soledade declarou publicamente seu apoio às tropas paulistas.
14 - Embora muitos quisessem olhar o Movimento Constitucionalista como uma disputa Rio-São Paulo, havia apoio às tropas paulistas no Rio de Janeiro e eram constantes as transmissões das rádios paulistas no estado. Havia constantes boatos de que haveria sublevação no Rio, levando a polícia política de Vargas tentar localizar os transmissores locais.
15 - A primeira mulher a se eleger deputada federal foi a médica paulista Carlota Pereira de Queirós, que liderou a União Cívica Feminina durante a revolução. Até então, mulher sequer votava. A mobilização das mulheres na Revolução de 1932 deu força ao movimento a favor do voto feminino. Carlota foi eleita em 1934.
As informações desta lista foram passadas por um estudioso no assunto, o coronel da Polícia Militar Luiz Eduardo Pesce de Arruda, de 48 anos. Ele se encantou com o tema no primeiro ano da academia. Hoje, comanda o Centro de Aperfeiçoamento e Estudos Superiores da Polícia Militar em São Paulo. Arruda escreveu até mesmo um musical, chamado "1932 - Os sons da guerra".

Fonte: http://oglobo.globo.com/sp/mat/2008/07/08/quinze_coisas_que_voce_nao_sabia_sobre_revolucao_de_1932-547156907.asp > acesso em 09/07/08

Você sabe porque hoje é feriado em São Paulo? Conheça esta História

A Revolução de 1932 - Alexandre Bigeli

No dia 9 de julho, o Estado de São Paulo comemora o aniversário do Movimento Constitucionalista de 1932.

A data representa um marco importante na história do Estado e do Brasil. O movimento exigiu que o país tivesse uma Constituição e fosse mais democrático.

Na época, Getúlio Vargas ocupava a presidência da República devido a um golpe de Estado, aplicado após sua derrota para o paulista Júlio Prestes nas eleições presidenciais de 1930. O período era conhecido como "A Era Vargas". A Revolução Constitucionalista de 1932 representa o inconformismo de São Paulo em relação à ditadura de Getúlio Vargas. Podemos dizer que o Brasil teve quase uma guerra civil.

Uma das principais causas do conflito foi a ruptura da política do café com leite - alternância de poder entre as elites de Minas Gerais e São Paulo, que caracterizou a República velha (1889-1930). Alijada do poder, a classe dominante de São Paulo passou a exigir do governo federal maior participação.

Como resposta, Getúlio Vargas não apenas se negou a dividir poder com os paulistas como ameaçou reduzir seu poder dentro do próprio Estado de São Paulo, com a nomeação de um interventor não paulista para governar o Estado.

E o que os paulistas fizeram? Aceitaram passivamente as arbitrariedades de Getúlio Vargas? Não! Pegaram em armas e defenderam com sangue os seus ideais, o que eclodiu no conflito que opôs São Paulo ao resto do país.

Vários jovens morreram na luta pela constituição. Entre eles, destacam-se quatro estudantes que representam a participação da juventude no conflito: Martins, Miragaia, Dráuzio e Camargo, o célebre MMDC. O movimento marcou a vida de outros milhares de paulistanos e brasileiros.

Governistas X constitucionalistas
No dia 9 de julho, o Brasil assistiu ao início de seu maior conflito armado, e também a maior mobilização popular de sua história. Homens e mulheres - estudantes, políticos, industriais- participaram da revolta contra Getúlio e o governo provisório de São Paulo.

O desequilíbrio entre as forças governistas e constitucionalistas era grande. O governo federal tinha o poder militar e os rebeldes contavam apenas com a mobilização civil. As tropas paulistas lutaram praticamente sozinhas contra o resto do país. As armas e alimentos eram fornecidos pelo próprio Estado, que mais tarde conseguiu o apoio do Mato Grosso.

Cerca de 135 mil homens aderiram à luta, que durou três meses e deixou quase 900 soldados mortos no lado paulista - quase o dobro das perdas da Força Expedicionária Brasileira durante a Segunda Guerra Mundial.

Embora o movimento tenha nascido de reivindicações da elite paulista, ele teve ampla participação popular. Um dos motivos foi a utilização dos meios de comunicação de massa para mobilizar a população. Os jornais de São Paulo faziam campanha pela Revolução, assim como as emissoras de rádio, que artingiam audiência bem maior.

Até hoje, a história da Revolução de 32 é mal contada. Ou, pelo menos, é contada de duas formas. Há a versão dos governistas (getulistas) e a dos revolucionários (constitucionalistas). Durante muito tempo, a versão dos getulistas foi a mais disseminada nos livros escolares do país, mas hoje, com uma maior participação dos professores na escolha do material didádito, a história também já é contada sob a ótica dos rebeldes.

A importância do movimento é incontestável. Seu principal resultado foi a convocação da Assembléia Nacional Constituinte, dois anos mais tarde. Mesmo assim, a Revolução de 32 continua como um dos fatos históricos do país menos analisados, tanto no tocante às causas quanto em relação às suas conseqüências. Os livros didáticos ainda trazem pouco sobre o tema.

É... finalmente chegou!! FÉRIAS! FÉRIAS!!

domingo, 6 de julho de 2008

Charles Chaplin

O Caminho da Vida

O caminho da vida pode ser o da liberdade e da beleza, porém nos extraviamos.

A cobiça envenou a alma dos homens... levantou no mundo as muralhas do ódios... e tem-nos feito marchar a passo de ganso para a miséria e morticínios.

Criamos a época da velocidade, mas nos sentimos enclausurados dentro dela. A máquina, que produz abundância, tem-nos deixado em penúria.

Nossos conhecimentos fizeram-nos céticos; nossa inteligência, empedernidos e cruéis. Pensamos em demasia e sentimos bem pouco.

Mais do que de máquinas, precisamos de humanidade. Mais do que de inteligência, precisamos de afeição e doçura. Sem essas virtudes, a vida será de violência e tudo será perdido.

(O Último discurso, do filme O Grande Ditador)

Charles Chaplin