Sejam bem vindos ao Blog da Profª Sueli

" "Carpe Diem" quer dizer "colha o dia". Colha o dia como se fosse um fruto maduro que amanhã estará podre. A vida não pode ser economizada para amanhã. Acontece sempre no presente."

Rubem Alves

Páginas

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Propaganda e Repressão, Rio de Janeiro, 1952 - Histórias do Brasil

Em uma mesa do Bar Amarelinho, na Cinelândia, alguns jornalistas conversam sobre Getúlio Vargas, o Estado Novo, e a censura aos jornais onde trabalham. Um dos jornalistas critica a propaganda do Estado Novo, dizendo que "os energúmenos do Departamento de Imprensa e Propaganda deviam pelo menos aprender com os russos a fazer filmes sobre as massas".


terça-feira, 15 de novembro de 2011

122 Anos da República Brasileira

A proclamação da República no Brasil está completando 122 anos. Compreender os motivos que a deflagraram explica inúmeros aspectos da História Moderna do país.

A República modernizou o Estado, contribuiu decisivamente para a criação de uma idéia de nação, mas deixou a desejar num dos pontos que era o maior sonho dos militantes republicanos: o fim das desigualdades e a construção da cidadania brasileira.

Participam do Programa Maria Tereza Chaves, Celso Castro, Otto Alencar, Isabel Lustosa, José Murilo de Carvalho e Francisco Weffort.







Vale a pena conferir também o documentário 120 Anos da República, no site da TV Senado:

http://www.senado.gov.br/noticias/tv/programaListaPadrao.asp?ind_click=6&txt_titulo_menu=Document%E1rios&IND_ACESSO=S&IND_PROGRAMA=N&COD_PROGRAMA=3&COD_MIDIA=12062&COD_VIDEO=15861&ORDEM=0&QUERY=&pagina=7

domingo, 13 de novembro de 2011

Dica de Jogos - Revista Coquetel

Galera,

Como eu sou apaixonada por palavras-cruzadas, e venho tentando transmitir o gosto para os aluno do 1º C, deixo aqui a dica de jogos on-line do site coquetel. Vale a pena conferir e brincar um pouco.


Site: http://www.coquetel.com.br/jogos.php

Um Apólogo - Machado de Assis

Momento Machado

Um Apólogo

Machado de Assis


Era uma vez uma agulha, que disse a um novelo de linha:

— Por que está você com esse ar, toda cheia de si, toda enrolada, para fingir que vale alguma cousa neste mundo?

— Deixe-me, senhora.

— Que a deixe? Que a deixe, por quê? Porque lhe digo que está com um ar insuportável? Repito que sim, e falarei sempre que me der na cabeça.

— Que cabeça, senhora? A senhora não é alfinete, é agulha. Agulha não tem cabeça. Que lhe importa o meu ar? Cada qual tem o ar que Deus lhe deu. Importe-se com a sua vida e deixe a dos outros.

— Mas você é orgulhosa.

— Decerto que sou.

— Mas por quê?

— É boa! Porque coso. Então os vestidos e enfeites de nossa ama, quem é que os cose, senão eu?

— Você? Esta agora é melhor. Você é que os cose? Você ignora que quem os cose sou eu e muito eu?

— Você fura o pano, nada mais; eu é que coso, prendo um pedaço ao outro, dou feição aos babados...

— Sim, mas que vale isso? Eu é que furo o pano, vou adiante, puxando por você, que vem atrás obedecendo ao que eu faço e mando...

— Também os batedores vão adiante do imperador.

— Você é imperador?

— Não digo isso. Mas a verdade é que você faz um papel subalterno, indo adiante; vai só mostrando o caminho, vai fazendo o trabalho obscuro e ínfimo. Eu é que prendo, ligo, ajunto...

Estavam nisto, quando a costureira chegou à casa da baronesa. Não sei se disse que isto se passava em casa de uma baronesa, que tinha a modista ao pé de si, para não andar atrás dela. Chegou a costureira, pegou do pano, pegou da agulha, pegou da linha, enfiou a linha na agulha, e entrou a coser. Uma e outra iam andando orgulhosas, pelo pano adiante, que era a melhor das sedas, entre os dedos da costureira, ágeis como os galgos de Diana — para dar a isto uma cor poética. E dizia a agulha:

— Então, senhora linha, ainda teima no que dizia há pouco? Não repara que esta distinta costureira só se importa comigo; eu é que vou aqui entre os dedos dela, unidinha a eles, furando abaixo e acima...

A linha não respondia; ia andando. Buraco aberto pela agulha era logo enchido por ela, silenciosa e ativa, como quem sabe o que faz, e não está para ouvir palavras loucas. A agulha, vendo que ela não lhe dava resposta, calou-se também, e foi andando. E era tudo silêncio na saleta de costura; não se ouvia mais que o plic-plic-plic-plic da agulha no pano. Caindo o sol, a costureira dobrou a costura, para o dia seguinte. Continuou ainda nessa e no outro, até que no quarto acabou a obra, e ficou esperando o baile.

Veio a noite do baile, e a baronesa vestiu-se. A costureira, que a ajudou a vestir-se, levava a agulha espetada no corpinho, para dar algum ponto necessário. E enquanto compunha o vestido da bela dama, e puxava de um lado ou outro, arregaçava daqui ou dali, alisando, abotoando, acolchetando, a linha para mofar da agulha, perguntou-lhe:

— Ora, agora, diga-me, quem é que vai ao baile, no corpo da baronesa, fazendo parte do vestido e da elegância? Quem é que vai dançar com ministros e diplomatas, enquanto você volta para a caixinha da costureira, antes de ir para o balaio das mucamas? Vamos, diga lá.

Parece que a agulha não disse nada; mas um alfinete, de cabeça grande e não menor experiência, murmurou à pobre agulha:

— Anda, aprende, tola. Cansas-te em abrir caminho para ela e ela é que vai gozar da vida, enquanto aí ficas na caixinha de costura. Faze como eu, que não abro caminho para ninguém. Onde me espetam, fico.

Contei esta história a um professor de melancolia, que me disse, abanando a cabeça:

— Também eu tenho servido de agulha a muita linha ordinária!


Texto extraído do livro "Para Gostar de Ler - Volume 9 - Contos", Editora Ática - São Paulo, 1984, pág. 59.

Conheça o autor e sua obra visitando www.dominiopublico.gov.br


Fonte: Releituras - textos http://www.releituras.com/machadodeassis_apologo.asp

sábado, 12 de novembro de 2011

I Reinado - 1822-1831

  • Ordem social e econômica do período colonial:

Latifúndio, monocultura, agroexportação e escravismo.

Revoltas contra a independência:

BA, PA (portugueses).

CISPLATINA (Uruguai – separatismo).

Mercenários – repressão.

Aumento de impostos.

Unidade territorial mantida

Reconhecimento externo da independência:

1º - EUA (1824): Doutrina Monroe + mercados.

2º - POR (1825): indenização de 2 milhões de libras.

3º - ING (1825): empréstimo de 2 milhões de libras + renovação de tratados de 1810 (privilégios alfandegários) + fim do tráfico negreiro (não cumprido).

Dependência econômica:

Empréstimos e impostos.

Constituição imperial:

A) “Constituição da Mandioca” (1823) – projeto frustrado:

Submissão do poder Executivo ao poder Legislativo.

Voto censitário (150 alqueires de mandioca).

B) 1ª Constituição Brasileira (1824):

Outorgada.

Monarquia Constitucional Hereditária.

Catolicismo oficial.

Igreja atrelada ao Estado (Padroado e Beneplácito).

4 poderes: Executivo, Legislativo, Judiciário e Moderador.

Voto censitário e indireto.

100 mil réis – mínimo.

Confederação do Equador (1824):

Revolta separatista, urbana, republicana e popular.

PE, RN, CE, PB e AL.

Causas:

Autoritarismo de D. Pedro I.

Pobreza generalizada.

Alta de impostos.

Líderes: Paes de Andrade, Cipriano Barata e Frei Caneca.

Contratação de mercenários e navios.

Novo aumento de impostos.

Violentamente reprimida.

Frei Caneca é executado.

A crise do I Reinado:

Dificuldades financeiras (queda nas exportações, empréstimos, falta de um produto significativo e despesas militares).

Autoritarismo de D. Pedro I.

Críticas da imprensa.

Questão Sucessória (POR – 1826).

Medo da recolonização.

Guerra da Cisplatina (URU – 1828).

Separação do Uruguai, 8 mil mortos e gastos inúteis).

Assassinato de Frei Caneca e do jornalista Libero Badaró.

Impopularidade.

Desregramento moral de D. Pedro I.

Noite das Garrafadas (RJ – 1831).

Ministério dos Brasileiros/ Ministério dos Marqueses.

Abdicação (7/4/1831).

D. Pedro de Alcântara era menor de idade.

Regentes


Giulia, Dani e Ariane... agora é só estudar.

Período Joanino - 1808-1821

Olá, Giulia,Dani e Ariane

Atendendo a solicitação, estou postando o resumo dos slides.



  1. O PERÍODO JOANINO (1808 – 1821)

Período em que a família real portuguesa instalou-se no Brasil.

Causa: fuga das tropas napoleônicas.

Não adesão ao Bloqueio Continental.

1808: Abertura dos Portos.

Fim do Pacto Colonial.

1810: Tratados de comércio com a ING:

Tratado de Aliança e Amizade – proibição da Inquisição no Brasil e fim gradual do tráfico negreiro.

Tratado de Comércio e Navegação – tarifas alfandegárias reduzidas para produtos ingleses; porto livre (SC).

Realizações de D. João:

Permissão para a produção de manufaturas (revogação do Alvará de D. Maria I – 1763) – frustrado pela concorrência inglesa.

Academia militar.

Banco do Brasil.

Imprensa Régia.

Biblioteca Real.

Escola de Medicina (BA e RJ).

Real Teatro de São João

Jardim Botânico (RJ)

Conseqüências sociais da instalação da Corte no Brasil:

Costumes importados da Europa no RJ.

Alta do custo de vida.

Crescimento populacional do RJ (urbanização).

Criação de cargos públicos para ocupar nobres.

Distribuição de títulos nobiliárquicos.

Apoio de proprietários rurais locais.

Aumento de impostos para financiar despesas da corte.

1815: Elevação do Brasil à categoria de REINO UNIDO A PORTUGAL E ALGARVES (legitimação da Corte no Brasil – Congresso de Viena).

1816: Missão artística francesa no RJ (vinda de vários artistas, entre eles o pintor Jean Baptiste Debret)

Política externa:

1807 – invasão da Guiana Francesa (devolvida em 1817).

1816 – anexação da Província Cisplatina (URU) – independente em 1828.

A Revolução Liberal do Porto (1820):

POR – crise econômica e domínio inglês.

Liderança da burguesia portuguesa

Objetivos:

Volta de D. João VI.

Constituição.

Recolonização do Brasil (volta do monopólio português).

1821: D. João VI retorna a Portugal.

D. Pedro assume como Regente

2 - O PROCESSO DE INDEPENDÊNCIA (1821 – 1822):

Cortes portuguesas (parlamento) tentam recolonizar o Brasil.

Exigência da volta de D. Pedro para Portugal.

JAN/1822: “Dia do Fico”.

Elites coloniais brasileiras aproximam-se de D. Pedro.

D. Pedro anuncia permanência no Brasil.

MAI/1822: Decreto do “Cumpra-se”.

JUN/1822: D. Pedro convoca Assembléia Constituinte.

AGO/1822: tropas portuguesas no Brasil consideradas inimigas.

7/9/1822: Após receber ultimato de POR, D. Pedro proclama a independência.

DEZ/1822: D. Pedro é coroado (DOM PEDRO I).

Dependência econômica em relação a ING.

Manutenção das estruturas sociais e econômicas:

Latifúndio.

Agroexportação.

Monocultura.

Escravismo.

Sem participação popular no processo de independência.

Aliança circunstancial de interesses de D. Pedro e das elites brasileiras para manter seus privilégios.

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Café com Leite - Água e Azeite?

"Café com leite (água e azeite?)", 30 min., 2007
Direção, produção, roteiro: Guiomar Ramos
Co-produção: Tatu Filmes
Edição: Márcio Perez
"Café com leite" apresenta uma reflexão sobre o Mito da Democracia Racial no Brasil através de depoimentos dos professores da FFLCH-USP, Antonio Sérgio Guimarães, Kabengelê Munanga, a diretora do Geledés, Sueli Carneiro e o antropólogo Batista Félix.
Alunos da pós-graduação da FFLCH como Mácio Macedo e Uvanderson da Silva também participam do debate.
Os cineastas Jeferson De, Noel Carvalho e a atriz Zezé Motta
traçam comentários sobre a Democracia Racial.
O documentário apresenta ainda trechos de filmes adaptados da obra de Jorge Amado, como "Jubiabá" e "Tenda dos Milagres", de Nelson Pereira dos Santos e "Assalto ao trem pagador" de Roberto Farias e também imagens da luta do negro no Brasil através do arquivo de Abdias do Nascimento.












Dicas de sites

Galera do 1º C, seguem alguns links com resumos para auxiliá-los.

Agora é só estudar.

http://educacao.uol.com.br/historia/cruzadas-guerras-religiosas-estimularam-o-capitalismo.jhtm
http://educacao.uol.com.br/historia/cruzadas-igreja-promove-expedicoes-militares-para-conquistar-jerusalem.jhtm
http://educacao.uol.com.br/historia-brasil/tratado-tordesilhas.jhtm
http://educacao.uol.com.br/historia-brasil/expansao-maritima-portuguesa-o-pioneirismo-portugues-no-seculo-15.jhtm
http://educacao.uol.com.br/historia/renascimento-comercial-e-urbano-surgem-os-burgos-e-a-burguesia.jhtm
http://educacao.uol.com.br/historia/reformas-religiosas-1-causas-e-contexto-historico.jhtm
http://educacao.uol.com.br/historia/renascimento-nas-artes-desenvolvimento-cultural-na-idade-moderna.jhtm
http://educacao.uol.com.br/historia/reformas-religiosas-5-a-reforma-catolica-e-a-contra-reforma.jhtm
http://educacao.uol.com.br/historia/renascimento-nas-artes-desenvolvimento-cultural-na-idade-moderna.jhtm
http://educacao.uol.com.br/historia/mercantilismo-o-renascimento-do-comercio-poe-fim-ao-feudalismo.jhtm